Uma voz abafada, Um desvelo ausente Num murmúrio dolente. De que vale um reconhecimento silente Se apenas amarga os corações descrentes Com sensações incongruentes? O que seria das flores Não fossem as sementes? Ou mesmo dos sorrisos Não fossem os dentes? Melhor uma dor que se sente, Porque até com ela se aprende, Do que o vazio de uma vida poente.